Águas caindo do céu
Escorrendo pelas ruas
Descem seguindo algum rumo
Chuva forte que esfria a terra
E que eleva meu pensamento
Na imensidão do inerente
Retomo tantas lembranças
Que causam-me estigmas na alma
Escorrendo líquidos que não se vê
Olho as ruas e sinto o cheiro
Terra molhada pelos efeitos
Nuvens que choram sem contendas
Quem me vê no meio dela
Pensa brincadeira ser
E como nuvem choro e ninguém vê
Leva chuva, leva...
As lágrimas externa escorrem ao chão
Enxágua o ser e esfria o coração.
(J.L.)