Como é bom navegar na lembrança
De algum tempo que não volta jamais
Do meu singelo tempo de criança
Que boas sensações felizes me traz.
Quanta riqueza eu tenho, meu Deus!
Que nem o ouro é capaz de comprar
E como um rio são os desejos meu,
Que em sua nascente jamais vai voltar.
Pobre rio que metaforiza bem
O tesouro que tenho e ele não tem,
Pois segue sempre o curso na descida
E como eu constrói sua trajetória,
Mas não tem a bendita da memória
Para que registre os fatos da viva.
Pedro Barros.