Poesia

Alma Errante

Sublime noite de volúpia,
desejo intenso e doçura.
No teu seio degradante,
eu conheço a loucura.

Sob a lua macilenta,
crio versos de amor.
Sou poeta nas alturas,
nos teu sonhos, caçador.

A estrada é tão fria,
o vento é importuno.
Vou temer na noite linda,
o sofrer de um segundo.

Eu desfruto da ventura,
de uma alma tão errante.
Participo da ternura,
faço isso nesse instante.

Werton, 09 - 10 - 2008

Werton Fonseca Werton Fonseca Autor
Envie por e-mail
Denuncie