Meus filmes que tanto gostei
Meus jogos do final da tarde
Meus livros, do qual, sempre me alimentei
Pela madruga
Já não me fazem bem
Vegeto na escuridão de minhas lembranças
E grito pelo fim
Meus poemas já não são obsoletos
Outrora, eu brincava com meus sentimentos
Hoje meus poemas são ainda mais febris
Pois descobri que não sou um ser complexo
Muito menos imortal e livre
Perdi o comando da minha vida
Vegeto na escuridão de minhas lembranças
E grito pelo fim
Meus poemas; penso em rasga-los
Meus livros que antigamente me fazia acreditar
Que me tornaria um forte
Rasquei
Escrevi meu maldito futuro
Brincando de fantasiar amores
E nem eu, nem você com seus 15 anos
Descobrirá como viver
Sem amar
Por mais que eu mude minha rotina
Por mais que eu tente esquecer-te
Tu ainda moras em mim e a ti
Dedico minhas mágoas