Poesia

O cheiro da calmaria

Quem se questiona como homem
Em silêncio se abastece nas horas frias,
Pois ao tempo e ao homem foi consumado:
Na vida nem todas as horas serão vazias;

Alternar-se-ão horas de tempestade e calmaria!

Acondicione seu templo no tempo da sua hora,
Entre seus apetrechos (in) úteis de caminhada,
Ele – senhor das horas - nas nossas horas mortas,
Doará nosso recomeço para uma nova jornada;

Ele também cura feridas na vida guardadas!

Nas folgas das horas de tuas regalias
Habite consulte desfrute ninhos de abutre,
Aprenda que outros odores cumprindo suas sinas
Não tem o mesmo cheiro da tua noite de calmarias;

O cheiro do silêncio atenua o odor da noite fria!

Kal Angelus Kal Angelus Autor
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