Velhos novos tempos
que só retornam dentro
dos corações abertos,
despertos.
Por vias humanas,
insanas.
Renovadas pelo brilho
brilha nós, brilha tu, brilha eu
em música sublime
não reprime: revela!
não manobra: desdobra!
me inquieta: desperta!
Tu que ainda dorme de um sono quase eterno
no fosso de barulhos,
mergulhado à força numa música
tocada pela sombra de uma instrumento:
com sono insono consono de um tal mono
Batidas abafadas de tambores destampados
tá tum, tá tum tum, tá tom tum...
Sem flexo reflexo na amargura
isso fissura tu, somente tu figura
moco morto moco ronco do ouvido
chuihihihihihihihihihihih...
Wellington Leão-Out/2012