Poesia

Fim do mundo

A nostalgia entrou em minha casa
Quer invadir a minha aorta
O relógio ficou parado
E não me diz as horas
O mundo caiu
Pessoas não vivem, ficaram mortas?
Tomates e alfaces secaram
Na minha horta
As pilastras de sustentação
Não são as mesmas ficaram tortas
Moradias a vácuo
Pessoas ignoram as portas
Nasci com certa loucura
Irei pra longe em nenhum lugar
Irei pra Marte, não me mate
Ainda sei amar
As palavras marcam
Meu coração é mudo
Sinceras, boa sorte
Amanhã é o fim do mundo.

Netão Ribeiro Netão Ribeiro Autor
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