Poesia

BOTECO

BOTECO

Relógio redondo na parede,
Cartazes e quadros desalinhados,
Prateleiras expõem bebidas empoeiradas.
As janelas fechadas aprisionam o calor,
O dono quebra o gelo no balcão.

Garçom, uma cerveja,
Por favor, a mais gelada.

Ilustração Moisés Martírios

João Freitas Filho João Freitas Filho Autor
Envie por e-mail
Denuncie