A alma em sua essência profunda
Esconde um secreto e singelo encantamento,
Em meio às reais tribulações e agonias
Da nossa sofrida condição de vida.
Clareiam em salgados trovões
A violência, a fome e a miséria em sua alta "soberania";
Contra os raios florescentes da paz e do amor,
Lutando por espaço de conquista.
Onde a calmidade evidencia as injustiças,
Desse conflito intramilenar
À espera de um suave protesto.
À espera de um novo ser,
Que cantará um dia o decreto suplicante:
Quebra cidadão o teu silêncio.