Hoje
Mãos inseguras
Partem à procura
Do alvorecer
De um novo dia
Foge
A amargura
Sedenta e crua
Da noite escura
Triste e vazia
Urge
Juntar os corpos
Unir os trapos
Contar os mortos
Da guerra fria
Pois longe
Rugem tambores
E a estrela guia
Já prenuncia
Fortes amores