Poesia

A consumação do silêncio

Que é sim e não na vida,
Senão conveniência de egos;
Engrenagens que se renovam
Que se suportam...
E se renegam!
Que é sermão na vida,
Senão consciência aos cegos;
Palavras que se confrontam
Que se desgastam...
E se regeneram!
Que é então a fé,
Senão consistência dos egos,
Dos cegos...
A fé não se leiloa à minha porta,
À tua horta...
Ela se consuma nas nossas
Horas mortas...
Ante as dores e ao silêncio
A qualquer hora...
Na cumplicidade do tempo.

Kal Angelus Kal Angelus Autor
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