Para asas sonhadoras que cortam céus,
A vida é suplício assediada pelas gosmas de mascar;
Imaginem nós
Que não temos asas nem para planar.
Em meus sonhos,
Plano com planos presos às minhas raízes.
Audaz! Elevo-me alto em volitação;
Já é um livre conforto
Para meus desgostos matutinos.
E enquanto minhas vertigens
Não atingem terra firme
Para sobreviver entre gosmas da demência,
- E suas clemências!
Queimo-me nesta “asa-dura” de ilusões,
Buscando pistas para outra aterrissagem
Longe de mágoas das minhas decepções.