Poesia

Na asa dura das ilusões

Na asa dura das ilusões

Para asas sonhadoras que cortam céus,
A vida é suplício assediada pelas gosmas de mascar;
Imaginem nós
Que não temos asas nem para planar.

Em meus sonhos,
Plano com planos presos às minhas raízes.
Audaz! Elevo-me alto em volitação;
Já é um livre conforto
Para meus desgostos matutinos.

E enquanto minhas vertigens
Não atingem terra firme
Para sobreviver entre gosmas da demência,
- E suas clemências!
Queimo-me nesta “asa-dura” de ilusões,
Buscando pistas para outra aterrissagem
Longe de mágoas das minhas decepções.

Kal Angelus Kal Angelus Autor
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