"... Em meio à morte estamos com vida. Os extremos se tocam..."
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Em meio à vida estamos em morte
(Re)ligando os extremos das nossas emoções...
Somos pálpebras cansadas num cansaço sem sorte
Não resistindo ao sono das nossas ilusões...
Somos sobreviventes de contínuos naufrágios
Nos sufrágios dos vendavais do coração...
Navegamos na disritmia de um rítmo de morte
Que cadencia impassivo o suicídio da ilusão...
"Em meio à morte estamos com vida"
(Des)ligando os extremos das desilusões...
Somos a insistência da existência vivida
Se entregando ansiosa às nossas paixões...
Em meio aos extremos insistimos com vida
Subsistindo aos nossos instantes de morte...!
