"...Poesia é o pão do poeta / Ele, sim, escreve o próprio destino / Ele que ri da própria dor / Ele que chora sorrindo / Que graceja da própria sobrevivência..." (Sérgio Simka)
................................................
A elite maquiada sempre clama
nos degraus degradados do poder;
revive o clamor de velhos títulos
nas paredes dos donos do saber.
A palavra não aplaude a hora
da didática inútil sem inspiração;
o verdadeiro poema é fruto da dor
que se assola nas fendas do coração.
Sigo alheio às janelas poéticas
adornadas pelas venezianas de amor;
Aclamo na rua meus instantes sem glórias
Sob os farrapos oníricos da minha dor.
Não cantarei além da dor esquecida...!