"...Só o instante existe afinal, declarou quem vivia em estado de poesia...." (fragmento Marciano Vasques)
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Não me premeditei
ao viver (im)passivo
no glamour das flores
do teu acondicionado jardim;
Sou relva regada
pelas sombras danosas
do meu viver que contraria
o furor do atávico medo do morrer;
No fecho do selo
serei véu velado em nuvens,
sobrevoando o instante do fim
Nos silvestres prados das minhas dores;
Até lá, cavalgo nestas palavras anêmicas
Sem o sangue dos teus amores!