Mar de amor que mergulho na madrugada.
Por que insistes em me afogar dessa maneira?
Como tuas águas são frias e agitadas!
Quantas vidas já matastes nesse azul sombrio?
Onde existe uma ilha pelo menos?
Ou um porto seguro onde eu possa salvar-me...
Olho para o horizonte e vejo a linha da tua lida.
Tens um bote vagando pelas águas?
Por quanto tempo vou aguentar nadar em ti?
Tórrida esperança que tenho no amanhã...
O dia amanhece, e continuo a flutuar nesse mar de amor.
Nem o calor do sol consegue matar o frio que tuas águas me causam.
A quanto tempo estou da praia?
Devo perseverar em tentar sobreviver?
Uma tempestade se aproxima, um maremoto se forma.
Ai amor, morrerei agora no teu mar...