Estou a perder a liberdade
Sinto, hoje, que minha vaidade;
Está voando com minha antiga mocidade...
E me cortam as asas...
Meu coração se envasa
Em um recipiente doentio
Em brasas...
Não sou sentimental
Porém, não sou anormal;
Enquanto meu coração ainda queima
Minha mente com ele teima
E continuo a dizer;
Não sou sentimental.
As últimas gotas que ainda evapora
São as últimas palavras
Que há muito tempo eu esperava
Que fosse jogadas para fora.