Pense na palavra dispensada
Desarme-a para o meu furor
E a me entregue sua forma dura
Sem nexo, sem sexo... Sem flor!
Pegue sua palavra inutilizada
Jogue-a ao vento sem esplendor
E a quero mesmo sem candura
Sem dote, sem mote... Sem pudor!
Dispense a palavra mais inútil
Que cego de amor a abraçarei
Mesmo que ela seja “desamor”.