"Sou, talvez, o mais triste ser humano /Que vive sob o céu, ou sobre o solo, / porque possuo o espírito de Apolo, Na feia catadura de Vulcano." (Da Costa e Silva - http://dacostaesilva.vilabol.uol.com.br/dacosta3.html)
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Não se incomode com a tara do meu olhar,
Sabes que tuas curvas jamais serão minhas;
Todos teus acadêmicos trajetos perfeitos
Nunca se ajustarão aos meus desalinhos.
Não me tente sutilmente com tua seda fina,
Teus lençóis jamais sentirão meu odor;
O fogo do cio do teu ventre em fértil pudor
Jamais coitará meu falo cefálico pecador.
Não atento às tuas glórias passageiras,
Sou alheio ao alheio do meu próprio meio;
Sigo rumo às covas carentes de orgânico
Enquanto minh'alma se compadece em pânico.
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Minha flor, nunca gozei com melhor piada
Das últimas travessuras do Criador:
cobriu minh'alma com veste de Apolo
Em um corpo Vulcano sem o teu amor!