Quando procuro te tocar
Tento sentir a maciez da tua alma:
Ser resguardado na enganação
Da tua pré-putrefação;
Ante ao resguardo do meu toque no teu corpo
Perdoe minha mão áspera
Na acidez da tua pele macia;
Se hoje, à busca do meu toque,
Tua alma reage com (in)sensibilidade da negação:
É que ainda não estamos prontos
Para um tocar anímico;
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Meu toque tem cheiro de papel em branco
A ser talhado após cada frustração:
E ele fere narinas desavisadas
Dentro de corpos talhados na enganação.
Quem sabe: outros ares, outros tocares...!