Não te darei rosas na noite derradeira
Nem me curvarei ao relento regato
De tua mocidade enganosa passageira;
Com o tempo mandar-lhe-ei flores
Quando não mais de ti exalarem
Os aromas das tuas últimas primaveras;
Não serão antigos cheiros de rosa
Expostas nos teus murais de concreto:
Apenas aromas silvestres d'outras Eras.