Que o meu orgulho torne-se humildade / Podendo ser o mais, que eu seja o menos; / Que morra, em mim, a estúpida vaidade / E que eu seja o menor entre os pequenos. (" Fragmento, Humildade - Djalma Andrade - Antologia da Nova Poesia Brasileira J.G . de Araujo Jorge - 1a ed. 1948)
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Entre as foscas luzes do passado
Flameja a maturidade alheia ao tempo;
As dores da caminhada
Já toca meus calcanhares...
...Caladas!
Ante aos olhares maquiados
Já ando trôpego... Cansado!
Ao som do clarim de jovens contraltos
Um cajado teima fazer imagem;
Todos pedindo passagem...
...Apressados!
Pobres velhos do amanhã
vivendo a ausência da bengala do respeito;
Vazio nas mãos dos imberbes de ontem
Que não caberá na mão ou no peito.