Sob a luz da lua cheia,
algo apareceu na montanha.
O sangue acelerou na veia,
e a aversão era tamanha.
Ela estava de azul,
flutuava sobre flores mortas.
Apontava para o sul,
e as pernas eram tortas.
Cantava alto para o céu
e chorava com abundância.
Na cabeça havia um véu,
que expressava a circunstância.
Era alva como a neve,
e assustava a natureza.
Para amar ela não serve,
nunca conheceu pureza.