A bruma da manhã me presenteia
Com a solidão da aurora do dia
Os alegres pássaros cantam
Ali estão; os pássaros e eu.
A bruma cinzenta se esvai
Com elas os pássaros
A procura de alimento, água, e seu ninho.
Uma responsabilidade inocente.
Chega hora de deitar na grama de inverno
Deito-me olhando para os céus
Ali estou apenas eu
Livre de anseio e dessa sociedade louca.
Meio-Dia já é noite pra mim
Eu parto para o além
Vou-me dos campos verdes
Onde a paz encontrei.
E assim como a dança dos pássaros que;
Pousam, voam, se vão...
Eu me perco no meio da floresta de inverno.