Que dor é esta?
Sentida,
Sem sentido,
Dor de amor!
Saudades daquela mulher,
Como se fosse de Vênus,
Planeta de uma só habitante.
Mas eu que sou é de terra,
Nascido em capricórnio,
Mas me entrego as luas de câncer
Nos seus ciclos de interferências,
Dos dias que vivo liberdade,
E dos terríveis efeitos da prisão.
Lua, oh lua, deixa teu escuro me amar.