“...de noite / o futuro afunda-se; /as lágrimas escorrem / e salgam-me os cabelos / a vida pôs-me à prova / e esta dor prepara-me (Carlos Poças Falcão /do livro A Nuvem, Pedra Formosa, 2000.)
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"Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã..." (Carlos Drummind de Andrade, in 'Poesia Completa')
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Não seguirei o teu enjôo...
Sem farda, fardão e honrarias:
Passarei em passos leves;
Não vomitarei nas mazelas...
Sigo minha alma ruminante:
Por elas vi, vivi, sobrevivi;
Não almejo cristais de uva...
Minha saliva é feita de palavras:
Cuspida ao vento da indignação;
Minhas vísceras anímicas incansáveis
Não me deixam abandonar
Esta luta tão vã...