Gélida no sepulcro perdido,
intensa, imóvel e morta.
Seio pálido e fedido,
o desespero jaz a porta.
Foi de amor que pereceu,
atmosfera da ilusão...
Na vida nunca venceu
e sofreu decepção.
Podre no caixão de madeira
pelas ruas não vai mais andar...
Subia tão linda a ladeira,
pensando sempre no amar!
Perpassa uma brisa do norte
em dias virarás uma caveira.
Coitada! Nunca teve sorte,
na vida ,sempre foi a derradeira!