Poesia

Amor Desmedido

Amor Desmedido

Amai os mancebos
que turva verdade
Faltou sobriedade
do vício empolgante.
Poeta e galante
torpor comburente
que abarca um instante
da vida da gente.
Olhar penetrante
escorre a mazela
beleza constante
da triste donzela.
Ventar na janela
estava a espera
do nobre rapaz,
prostrado na rua
olhando a lua
andando pra trás.
E ele já faz
um verso bonito
com a pedra no atrito
que cara esquizito
momento veraz.
E ela chorando
com o véu cintilando
com toda emoção.
Que tola paixão!
Separa os amantes
sentir vacilante,
é obsessão.
Amor Desmedido
engole o gemido
da decepção.
Não vivas ferido
esquece o bandido
que rouba a razão.
A forte bebida
revela a saída
e traz confissão :
'' Amor da minha vida,
te peço perdão '' !

Werton Fonseca Werton Fonseca Autor
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