Sinto que dentro de mim existe um vazio
Enorme e crescente, que chega a consumir
Minha beleza e meu vigor.
Essa tristeza chega, fica, e se alastra
E me deixa o rosto pálido, sem brilho
Sem luz.
Então, a Deus, com uma alma
Fétida me achego e imploro
A sua luz, por favor,
Para abrilhantar o meu
Viver o meu rastejar.
Escuro, escuro é andar nas trevas.
É não ver o brilhar de Deus
É não fazer Dele seu refúgio.
Flamejante, estrondoso é seu falar
E quando Ele quer, até inferno
Brilha e diabos se curvam
Feito cãos mofinos.
Assim seja no que me resta
De vida de viver,
Esses cãos bota pra correr
Por que Deus será dono do meu
Viver.