Poesia

Proezas do Tempo


Indiferentes
transitamos pelas ruas
como se nada nos pertencesse
Simultaneamente
o tempo Flecha o ar
num incessante galopar
Sobre a leveza
diáfana de nossos pés
deixamos escapar a luz
Vidas ceifadas
Vasos estilhaçados
Cacos pelo chão afora.
Lá do alto o sol a espiar...
-Caio ou não caio?
Despenca
E leva com ele mais um dia.


Socorro  Pinho Socorro Pinho Autor
Envie por e-mail
Denuncie