Quero-te tartnto, meu amor,
Assim tão meiga, tão doce,
Num intenso furor em descontrole,
Até que meu corpo não mais aguente,
E se despedace e se desfaça;
Mas que na alma grandiosa e infinita
O meu amor se dilua,
E nela habite como se habita o claustro.
Quero-te tanto, meu amor,
Assim tão meiga, tão doce,
Num rodopiar de devaneio delirante
Ainda que de mim eu esteja ausente,
Ainda que de mim o teu amor,
Um dia, se desencante.