Poesia

AO BADALAR!

AO BADALAR!

EM SONO PROFUNDO ME ENCONTRO, AO BADALAR DA MEIA-NOITE ME ASSOMBRO!
OS PORTÕES SE ABREM E ME VEM OS MEDOS, O SONO SE FOI, O SOM DOS MEDOS NOTURNOS LANÇAM SEUS CANTOS. AO BADALAR O TEMPO PARECE NÃO PASSAR, MEIA-NOITE O SONO NÃO VEM! ME VIRO E TENTO DORMIR, NÃO CONSIGO! ENTÃO VOU ESPERAR O BADALAR PASSAR E ENTÃO PODEREI CONTINUAR A SONHAR.
A HORA PASSOU, OS PORTÕES SE FECHARAM, AGORA VOU ME DEITAR, HORA INGRATA! QUANDO SOAR O BADALAR DA MEIA-NOITE, PERMANEÇA COMO ESTA, SEM GRITAR, JÁ VAI PASSAR, POR QUE O BADALAR É O RECREIO DOS MEDOS!

Sebastião Soares Sebastião Soares Autor
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