Rasgo o véu da poesia que te envolve
Abraço teu corpo ainda quente de palavras
Beijo tua boca pra compreender as entrelinhas
Sugo tua saliva pra extrair a última rima
Calo teu frenesi pra sufocar o que te contei
Sinto a dor de ver teu corpo desfalecer pro nosso poema surgir desse homoamor sem fim.