Sinto a morte em meus passos
Presa aos grilhões
Que fere o sangue negro da África.
De onde se alteia a nação de orgulhos falsos,
Rabiscam-se hinos de derrotas vitoriosas
Cantados por vozes fracas e tuberculosas.
A nação que se ergue sobre cadáveres
A democracia em papel
O canto de morte das favelas
A fome os roubos a morte o mal.
Brasil, pátria amada
Salve! Salve! Quem puder.
Lima de Vasconcelos