Amar / com liberdade plena, / livre, limpo, sem obscuridades / ou, verdades meias. (Carlos Gama)
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Ainda não desbravei teu corpo-múndi,
Não satisfiz minha alma cosmopolita.
Não posso pensar em uma outra viagem
Sem sentir os hemisférios de vadiagem
Das formas opostas que em ti habitam.
Quero explorar os mistérios do teu orbe
E sentir da tua liberdade - Consentida!
A languidez plena a quem te amar é tida;
Ser o argonauta dos mistérios cósmicos
Do teu universo de mulher – Prometida!
Tenho, em meus anos sanos sem danos,
Que percorrer tua alma sagrada, profana...
Assim farei imune aos medos selvagens,
- Na dilaceração da carne: gozo e agonia!
As minhas duas inevitáveis viagens;
Pelos caminhos do teu corpo e alma:
Morte plena e ressurreição