RIMA PERFEITA
Sou o poeta que se lançou ao sol de Barras,
Sol que rompe a treva maldita da melancolia,
De uma tristeza que menti e que ensina,
E retrata na página primeira que escrevia,
A folha de papel que se rasgou feito o sudário,
De uns versos jogados no túmulo do lixeiro,
Amassados na rima que não encaixou no sumário,
E dissiparam-se do pensamento feito nevoeiro,