Poesia

Adeus, Rosa!

Se o meu destino sou eu,
adeus, Rosa!
Adeus! Adeus!

Rosa escarlate
que me seduz como música,
ondulando em alto mar
quando navego
pelas curvas de teu corpo
em busca dos reinos inexplorados
que a noite esconde,
mas que me faz sentir a vibração comovida
de um vulcão
e suas convulsões.

Se o meu destino sou eu,
adeus, Rosa!
Adeus!

Vai, Rosa,
segue teu caminho e deixa-me
aos desmandos do acaso,
pois o acaso
sabe todas as minhas ânsias de co
e salteado.

O acaso sabe me abrandar a alma
e me transportar para o mais longe
da bonança imperativa
e sabe o quanto eu quero paz
em meio ao caos.

Vai, Rosa,
segue teu caminho e deixa-me.
Anda!
Caminha!
Chispa!

Afasta-se o quanto antes
para que o tempo não se esgote
e deixe-me ao deus-dará
com seu dedo em riste,
profetizando um conjuro a informar
que meu destino sou eu.

Nathan Sousa Nathan Sousa Autor
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