Muito cedo. Bem adolescente...
tudo fluiu – quente cálido.
Nada, comparado à dor de dente...
Tudo feito de forma meio inconseqüente.
Fazia tudo... prazer sentir
E esquecia sempre de mim.
As coisas velhas a sorrir de si;
Um pote de ouro, com o ouro fugir...
O corpo, de tudo experimentando...
Pintando um belo quadro insano;
representando a vida de um não-santo,
que do amargo ao vão pranto...
Saí de tudo e tudo a doer;
cansado, o desmaio de repente do ser,
caindo e a consciência a descer
e em novo dia de ressaca, a moral tecer.
D’um leigo ao careta... De um cego ao poeta...
De tanto desmaio e corpo cansado afeta;
nada de atleta, apenas normal sem seta,
nem rumo... O corpo cansa de tanta festa.