Sem planos,
sem nada,
sem asas,
nem pensamentos;
não posso voar...,
Ah! o meu mar,
o meu ninho
de espinho, o pomar,
que quando eu sozinho
danava pensar...!
Posto que agora
nem lembrar num me ponho
por que ir embora
pralgum mundo de sonho?
Cotidiano...,
sem planos, sem nada,
nem mesmo as lágrimas caladas,
num deixo rolar.
Graças que agora
a viver eu me ponho
e num me deixo ir embora
pra nenhum mundo de sonho.
(MarcielBP, Dmourao, 17/10/2001)