Aquele que rasteja para o abismo,
Gritando a beira do precipício,
Sentindo o eco do grito surdo,
O vazio d’alma.
O que é o amor realista?
Senão a busca de preencher-se,
Cavando a fenda do tormento e da desilusão?
É o anseio de se exaurir,
Por entre carícias vãs!
Corações em pedras,
E alma despida de sentimento.