A madrugada corria solta
Sem lógica e sem freios.
A noite era de breve despedida,
De quem ia ou ficava.
As lágrimas se tornaram públicas,
O sofrimento com ar coletivo
De quem sofre por quem fica,
De quem chora por quem vai.
O molhado se mistura na tristeza,
Se evapora na rotineira esperança,
De que logo mais o tempo terá tempo,
Deixando o solitário em seus pensamentos,
E quem foi, com seus novos momentos.
Obra registrada no EDA.