Poesia

Covardia

Covardia

Seja de noite, ou de dia
Sinto desejos
Explode euforia
Penso em beijos

Finjo não olhar
Percebo o calor
Quero tocar
E imagino o sabor

Tudo começou numa mesa de bar
E da morena escorre a cerveja pelo seu lábio
Parece até evaporar
Por mais que ilário
Começo a me entregar

Eu bem que sabia
Que diante tanta tentação
Fostes muita covardia
Quanta beleza para meu pobre coração
Mas eu sabia
Não resisti
A tamanha covardia

Dionísio Neto Dionísio Neto Autor
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