Poesia

Volúpias

Volúpias

O passado que se faz presente,
os afagos, a volúpia, o orgasmo.
Foram noites com sonhos derrepentes.
Foi um Déjà vu que se sente num espasmo

Foram luas matreiras em campos iluminados,
corpos, melosos de juras, embalsamados,
um amar num instante de eternidade,
sendo que a carne apenas aquecia e esbaldava.
Foram, em cochilos, volúpias dos atos de maldade.
Pra ela era só o instante, nada de amor, era clava.

MarcielBP, Teresina, outubro de 2010

Marciel B Pereira Marciel B Pereira Autor
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