Eu sonho em ter um sonho,
Objetivado, planejado,
Sem tonturas, sem torturas.
Às vezes sinto a vida passar por mim
Me perguntando o porquê de estar aqui parado.
Eu me levanto. Tento segui-la.
Meu corpo vai, mas a minha mente agoniza,
e teima, e sofre, e lima.
Sinto Falta da musicalidade das poesias que eu sonhei escrever,
Até dos sonhos que foram esquecidos quando acordei.
Foram esquecidos, mas foram sonhados.
Tento compreender o que passa em minha mente:
Não deveria.
Tento justificar o meu devaneio:
Não consigo.
Só sei e sinto algo me dizer:
-Não desista nunca!!, tudo pode ser um recomeço!
(MarcielBP , Domingos Mourão, julho de 2006)