Poesia

Sem saída

Sem saída

Tem dias que fica difícil
Até tentei resistir
Fui hostil
Fingi sorrir

E caí na besteira de dar ouvidos
Mas Não sabia que o coração também escutava
Parece até coisa dos cupidos
Mal imaginei o que o destino me preparava

Pois apenas sentei no banco da praça
Pensando na morte do bezerro
E foi de uma pequena graça
Que o infeliz me tirou do rotineiro enterro

Sem querer suspirei forte
E ele percebeu
Não sei ainda se é azar ou sorte
Mas que boba ele me leu

Dionísio Neto Dionísio Neto Autor
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