Poesia

Cálido

Cálido

Olha e quando nada vê
Ainda somos os mesmos
Cálidos, feridos
Ainda seremos como somos

Conheci corais e cores
Banhando nas ondas
De aceitar, viver, afagar
Sendo mágoas sem fingir
Só sentir, só, sem ti.

Quero um amor
Quero o hoje
Por que amanhã
Eu não sei, eu não sei

Por que me partir
Dessa água não bebo mais
Mais sou bem capaz
De ser correnteza

Virando a massa
Massa
Como num samba
Que faz ondular

Como areia e mar
Como maré
Empurrando saia
Empurrando, saia
Saia.

Lina Ramos

Lina Ramos Lina Ramos Autor
Envie por e-mail
Denuncie