Poesia

Passageira

Passageira

Tempo é silêncio trotando
Soldo dessa harmonia
Sou planta noutra regada
Negada a sua anistia
Parte que vem metade
Passageira na agonia:

Segue o olhar de querer.
Outro querendo por fim
Sou tudo que bem-quiser.
És tudo e cabe em sim.
Na cabeceira da noite
Quando a saudade de mim:

Sou metade como lua
Na rua do bem-me-quer:
Soprando vento entoa
Palavras tolas vier
Querendo, digo que não.
Dizendo sim se me quer.

Lina Ramos

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