Poesia

Estranho

Estranho

Soma no grito
Caçoa do aflito
Soma com assim
Quanto custa o não?
Quando lembro
Vejo atento, atento ao tempo.

Cala o conselho.
Rio de lágrimas
Estava é versão
Dissipa do novo
O acaso me diz
Não, não, canção!

Rua torta:
Confirma o poeta.
A esperança há esperança!
Você não mostra
O acaso faz rebanho
Estranho de vê
Calma quase acalmaria
Na noite fria, fria.
Aquece o querer.

Lina Ramos

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