Poesia

Emboscada

Vendo a sorte dizer que tem certeza
Vê a Lágrima no rosto em desalinho
Apossando do gosto planta espinho
Faz razão ir embora da morada
Na visão desse oposto foi estrada
Que ralou na barreira da lembrança
Nasce a doce saudade assim dobra
Pensar de quem quis seguir e parou
Aprendeu sobre vida e despertou
Sobre o tempo e poder da emboscada

Mote glosa:
Lina Ramos

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