Poesia

Homem do mato " sertanejo"

Homem do mato " sertanejo"

No rastro um cacto,
geometrias no solo,
a água quase inexiste
chora cantoria triste
o homem do mato
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O vento é cálido
mas ele é forte e resiste,
com seu facão do lado
em seu equino galopa
no sertão que ele assiste
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E ainda persiste
o caboclo sertanejo
com a fúria da sede
sem dó, sem pejo
e em poucos traços
traço o que vejo
arrebato a vida seca do
[Homem do mato]


Bárbara A Negreiros Bárbara A Negreiros Autor
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